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terça-feira, 27 de março de 2012

A mãe

Ricardo Líper

Novo conto para os desocupados, descrentes talvez da humanidade,  sem ilusões a respeito de utopias, querendo talvez rir, mesmo de forma amarga e talvez até com maldade, sobre o que Balzac chamou de, com muita propriedade,  a comédia humana. Peraí, não estou, nem de longe, me comparando a Balzac. Sou apenas um desocupado que quando não tem muita coisa mais séria para se dedicar, gosta de ironizar essa vida cheia de surpresas contando histórias nem sempre educativas e muito menos de acordo com a moral e os bons costumes. .

6 comentários:

  1. o sr. liper deveria nomear essa série de contos como "os melodramas da pequena burguesia soteropolitana"..., pois lembra, em muito, as historietas melodramáticas de janette clair

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  2. O artista é sempre um imcompreenddido em um país de analfabetos (semi-analfabetos), sua obra é simbólica e os semi-letrados nem sequer entendem a linguagem literal.
    O professor Ricardo Liper escreve como um artista maduro verdadeiras sínteses de lições sobre a condição humana e tem que suportar o primarismo desta corja preguiçosa pensando que é gente.
    Infelizes, analfabetos desgraçados, jamais entenderão o simbolismo de toda narrattiva, fazem os julgamentos mais cretinos, chegam ao cúmulo de julgar um texto artístico pelo prisma da factibilidade.

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  3. "sua obra é simbólica", alice no país das maravilhas é de um "simbolismo" que nos faz estremecer.

    meu querido e letrado defensor de "contos para desocupados", essas historietas só fazem propaganda subliminar de uma postura pequeno burguesa: adaptar-se ao que aí está para sobreviver neste sistema em que o homem é o lobo do próprio homem...

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  4. só faltou a defesa de que a "arte" é neutra nessa relação de poder com os todos poderosos alfabetizados pelo ESTADO capitalista.

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  5. Existe coisa mais déjà vu que discussão de intectualoide sobre o engajamento da arte ou o não engajamento da arte. Se a arte tem que ser ou não revolucionária? Coisa mais caquética. Um bando de ladrões se dizendo socialistas enchendo o cu de dinheiro e alguns babacas discutindo se a arte tem que ser engajada ou não engajada.
    Leia o conto. Goste. Ou não goste. Ponto.

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  6. sr. pacheco,

    é de uma simplificação horrorosa!!

    caímos no maniqueísmo dos simplórios, portanto, basta reduzirmos tudo ao gosto versus não gosto?!

    e todas as dúvidas vão para o ralo...

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