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terça-feira, 3 de junho de 2014

Autoritarismo e Atitudes Ditatoriais em Salvador

Ricardo Líper
Quem mora perto da Fonte Nova em Salvador, para poder entrar na rua onde tem a infelicidade de morar, tem de ir perder uma manhã ou uma tarde, munido de todos os documentos possíveis para poder adquirir um troço que eles vão colocar no carro para o sujeito-sujeitado poder entrar na rua em que mora durante o mês dessa Copa do Mundo. Mandaram um email lhe dando 24 horas para pegar um adesivo-autorização para entrar em sua própria casa com seu próprio carro. Típico de ditadura que não respeita de forma alguma as ocupações das pessoas e se elas podem ou não irem ou mandar alguém ir, ter esse alguém, para cumprir essa determinação do autoritarismo baiano. Não deixaram a pessoa determinar quando iria a depender de seus compromissos. Tem de de ir tal turno e ponto final. Possa ou não possa. Com várias ameaças e indicações: traga isso assim, coisas pagas com comprovantes e mais comprovantes de que mora mesmo onde mora e por aí vai. 

O povo, coitado, se submete. Vive em filas. Alguns até gostam, porque possuidores do QI de macaco, acostumado a ser espancado pelos pais, gosta de sofrer. Desenvolve um masoquismo a partir da quarta ou quinta surra e quanto mais os pais espancam, botam de castigo, eles chegam a gozar. Depois desenvolvem o sadismo, sofre mas gosta de ver o povo, os outros nas filas, sofrendo. Aí, sim, fica satisfeito. Ama o ditador. Acha ele macho, tem o falo maior do que o dele que,  fica de quatro, não porque quer gozar sexualmente, mas é servil. Chama o ditador ou o chefe ditador de pica-grossa. Vê no ditador seus pais, agora espancando a todos e torturando em filas, repartições, trazendo sacolas de documentos, intimidados como ele quando criança era pela mãe alucinada, pelo avô rigoroso, pelo pai que o espancava, ESBOFETEAVA, humilhava, quase o matou de porrada. Mas ele gostava e, adulto, adora quem humilha, quem bate, que obriga todo mundo a entrar nesse esquema do que o sado-masoquista, lobotomizado pela impossibilidade de crescer intelectual e emocionalmente, chega a ter ereções quando vê as filas nas repartições com o povo sofrendo ali sem poder dizer nada. Ama, no fundo da alma pequena e medrosa que tem, Hitler e outros ditadores porque vê neles o pai que o espancava. Que fez dele um bom rapaz. O que falta no homem é porrada e execuções, essa é sua filosofia e receita para tudo. Se tivesse mais porrada o mundo seria outro. A porrada que ele fala é do pai, da polícia nos miseráveis, ele quer ver é isso. Prisão, fuzilamento. Ele quer que os outros sejam massacrados em nome do que sua lobotomia lhe informa: ordem só é possível com ditadura. Esse doente mental e emocional não percebe que uma democracia de fato é que cria a ordem. Os países mais democráticos do mundo são os mais desenvolvidos. Mas ele é cego. Ele quer ver os outros sofrerem e sofrer também. Vai satisfeito para um fila de uma repartição, à beira de um orgasmo quando vê os outros também ali sofrendo. Depois se embriaga, chora, bate na mulher, enfim, mostra que é louco. Como um cão, quando vive em uma democracia, fareja quem tem o mesmo espirito que ele e se torna o seu capacho. Não só vota como endeusa. Porque como foi violentado, como a violência do pai sobre ele, castrado desde pequeno em qualquer manifestação de liberdade, vê no ditador incubado, o seu maior desejo, emocional, intelectual e sexual no sentido de que quer ser dominado por outro homem que ele chama de pica-grossa. 

Todas as crianças muito humilhadas, vigiadas, espancadas, ESBOFETEADAS quando criança confundem ordem com ditadura, porque estão motivadas a só acreditar em humilhação e porrada devido ao que passaram. Querem em quem as governa, a autoridade do pai ditador, do professor que a humilhava, se mulher, do marido que a espanca, se homem, da mulher que o domina e trata os filhos como foi tratado. Por isso são de direita e só votam em ditadores confessos ou incubados. Acham que a solução para tudo é a porrada. Se quiserem ampliar leiam sobre a Síndrome de Estocolmo... 

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