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sexta-feira, 10 de junho de 2016

O diagnóstico do nosso povo

Ricardo Líper

O diagnostico da maioria do nosso povo


A pergunta é simples: esses senhores e senhoras que foram eleitos não obrigaram a ninguém os escolher para exercerem o poder. Então a culpa do que estamos vendo na televisão e nos jornais e revistas hoje não é deles. ELES FORAM ELEITOS POR VOCÊS. Ou seja, pelas pessoas que votaram neles e os elegeram e reelegeram. E agora ficam perplexas? Hipocrisia ou idiotice? Todo mundo sempre soube e nem precisava as investigações escancarar e deixar claro. Às bocas miúdas já se sabia tudo. A realidade, portanto, não é bem assim como nos parece. O que a maioria de nosso povo hoje pensa é que gostaria de ser como eles. No fundo os inveja pelo dinheiro e esperteza que tiveram. Quer dizer, não é um povo inocente e sofrido enganado por quem eles elegeram e reelegeram como os sonsos representam. Aprendi com Foucault, e não posso deixar de dizer isso, que o que importa é analisar as relações de poder cotidianas. As micro relações de poder. O que estamos vendo na televisão hoje e nos meios de comunicação é um reflexo de como pensa e age a maioria dos brasileiros. São pessoas que se dizem religiosas, cristãs, que se dizem moralistas e conservadoras, que amam um governo ditatorial. A religião para elas é uma maneira de oprimir e perseguir os outros não é nenhum amor a Deus. E é apenas, para espertalhões, empresariar Cristo usando esses ingênuos, mas com excessiva vontade de perseguir o próximo com a bíblia nas mãos. E também, como em toda religião, apelar para o paranormal para enfrentar o inferno que ela mesmo criou ao eleger quem elegeu. Os milhares e quase todos professores são fascistas e autoritários como também são todos. Perseguem e maltratam os alunos, transmitem para eles seu moralismo de fachada visando apenas perseguir o semelhante, explorar os mais pobres e dominar os outros. É uma fera, um vampiro não é gente. Mas o mais essencial é que uma grande parte da população são de corruptos também que votam para ter algum benefício de quem ele elegeu. A grande parte do nosso povo é corrupta, mentirosa, reacionária, fascista que expressa o que são em religiões de vários tipos, que dizem na sua cara que gosta de Hitler e Mussolini, que gostou da ditadura militar. Que ama só dinheiro e poder e tirar os outros por otários e, se possível, dominá-lo. Sonham ainda com uma pobre e miserável negra que vai botar em sua casa para trabalhar, e fizeram isto durante séculos, como criada só por comida e ser estuprada pelos homens da casa. Enfim é um povo cuja a maioria das pessoas são asquerosas, amorais e agora está vendo na televisão como elas são. Ou seja, estão se vendo no espelho na televisão. A maioria inveja os que estão vendo porque gostariam de ter o dinheiro que eles têm. São essas pessoas, aparentemente inocentes, os únicos culpados pelo que passamos agora. A carinha de surpresa, os resmungos da boca para fora, é mais um sintoma ou de oligofrenia ou de cinismo. 

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