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terça-feira, 30 de agosto de 2016

COMO É O IMPEACHMENT MUNDO AFORA?

jornal comentado 262
tonY paCHEco

É a pergunta que está na cabeça da gente. Na nossa coluna de hoje da rádio CBN (GiraMundo), tentamos responder como é nos EUA, na Itália, no Paraguai e comparamos com o Brasil. Ouça usando o link abaixo ou se tiver problemas auditivos, leia a seguir:

http://www.cbnsalvador.com.br/noticias/single-noticias/noticia/tony-pacheco-quer-saber-como-e-o-impeachment-nas-outras-republicas/?cHash=7418b2f9c4c65896b814ece3e6c909c6


Bom dia amigas e amigos da CBN!
E com o impeachment da presidente do Brasil chegando perto do fim surgiu a pergunta da semana: nas outras repúblicas do mundo é comum o impeachment dos presidentes?
No Brasil, desde que nos tornamos uma democracia, em 1985, tivemos só 6 presidentes. Os EUA tiveram 5. Agora, nos países parlamentaristas, como a Itália, neste mesmo período, de 1985 pra cá, os italianos tiveram 18 chefes de governo. Quer dizer, graças ao parlamentarismo, a Itália não deixa o governante esquentar a cadeira nem dois anos.
Mas os EUA são uma república presidencialista igual a nossa e nunca afastou um presidente por impeachment. Tentou contra Andrew Johnson, em 1868, mas ele foi inocentado. Em 1974, Richard Nixon renunciou e o processo não andou. Em 1999, Bill Clinton foi absolvido por um escândalo sexual com uma estagiária, coisa que no Brasil daria, no máximo, uma gargalhada geral da nação.
O Paraguai foi a primeira república presidencialista a realmente avacalhar o impeachment. Em 2012, depois de quatro anos de poder, o presidente Fernando Lugo, um bispo católico don juan que tinha estreita relação com os pobres de seu país, teve o impeachment mais rápido da história: em 48 horas o Congresso paraguaio o afastou e, chorem, só deu a ele duas horas para fazer sua defesa.

Resposta da pergunta da semana: NÃO. Não é comum impeachment de presidentes da República. O quê o Brasil está fazendo, junto com o Paraguai, é desmoralizar o mandato dos presidentes. Já que gostamos tanto de mudar governantes, melhor adotar o parlamentarismo, assim podemos mudar o presidente sem traumas, todo ano ou quando nos der vontade. Tony Pacheco para a CBN Salvador.

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