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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

«FALAI A VERDADE CADA UM COM O SEU PRÓXIMO» (Zacarias 8:16 + Efésios 4:25, da "Bíblia" de todos os cristãos)

NATAL: A VERDADEIRA ORIGEM DAS HISTÓRIAS SOBRE JESUS


tONy pACheco*

Este não é um “post” contra a religiosidade de ninguém. Religiosidade é uma coisa que muitas vezes pode ser boa. Pode nos acalmar, nos dar resignação quando estamos desesperados, pode nos dar esperança e até nos ajudar a viver melhor se não tivermos a mente fraca e formos manipulados por religiosos espertalhões. Este artigo é contra os “VENDILHÕES DO TEMPLO”, aqueles espertalhões que VENDEM DEUS e não entregam, porque é um deus e não uma mercadoria como eles querem fazer crer com suas práticas. Este é um texto contra os que transformam a religiosidade num negócio, geralmente sujo.

       Cristo seria o irmão 3.000 anos mais novo de Krishna, deus adorado na Índia até hoje.

“Festa estranha com gente esquisita”
("Eduardo e Mônica", Legião Urbana)

Natal é época de dar presentes, como no mito dos Reis Magos e, por isso mesmo, gera alegria (para os poucos que têm muito dinheiro) ou tristeza (para os que lutam contra as dificuldades da vida) e o consumismo desenfreado consome as almas. Mas é também época de muito mal-estar psicológico para quem perdeu entes queridos, sejam pais, filhos ou amigos. Ou para as pessoas pobres (a maioria) que não podem realizar as fantasias de consumo que a época sugere.
É a época em que há muita crise de depressão e, no Ocidente, muitas tentativas de suicídio. Mas, de onde surgiu mesmo a comemoração do Natal? Este artigo-pesquisa pode libertar você que está deprimido com esta comemoração religiosa ao ver que, na realidade, esta data não tem nada, mas absolutamente nada mesmo, com o nascimento de Jesus Cristo, um deus que, como veremos, nem se sabe ao certo quando teria nascido.
Importante ressaltar, no entanto, que este texto não é contra a religião cristã, é apenas o levantamento histórico das manobras e roubos de datas e liturgias que os clérigos cristãos fizeram com outras religiões anteriores à sua, mais ou menos como o que os evangélicos hoje em dia fazem com o Espiritismo e o Candomblé ao roubar seus “passes” e outras liturgias que são modificadas e apresentadas como coisas cristãs, mas que nós sabemos que não o são.
Ser religioso é uma coisa que pode ser muito boa, levar-nos para o caminho do Bem e nos dar grande conforto emocional, se você não permitir que seu sentimento religioso seja manipulado por espertalhões, que Cristo chamou de “vendilhões do templo”. Seja cristão, ninguém pode nem deve impedir isso, agora, não seja ignorante nem intolerante, porque aí é imperdoável.

1.     QUEM NASCEU, MESMO? O Natal – 25 de dezembro é, na verdade, o dia da festa de vários deuses. O mais antigo dos deuses reverenciados pelos humanos nasceu em 25 de dezembro e é cultuado até hoje por milhões e milhões de indianos: é Krishna, nascido em 3228 antes de Cristo e com um nome quase igual. Como Jesus, a história do seu nascimento é de que sua mãe , Devaki, era virgem. Também como Cristo, uma estrela marcou sua chegada ao mundo. Krishna também pertence a uma Trindade, como Jesus, e “por puro acaso”, também na Índia, 3 mil anos antes de Cristo, um ditador teria mandado matar milhares de crianças para ver se matava Krishna no meio deste infanticídio. O melhor é a morte terminar em ressurreição, absolutamente idêntica à história de Jesus.
Outros deuses também nasceram em 25 de dezembro: Hórus, em 3000 antes de Cristo. Sua mãe, Ísis, deu à luz sem ato sexual prévio, igual Maria. Seu título era “Krst” (uau!). Ressuscitou um egípcio chamado El-Azar-Us. Passou 40 dias no Deserto do Saara lutando contra Set (o Satã que atormentava Cristo no deserto huuuummmm!). Foi batizado com água e, chupada de todas as chupadas de marketing: os deuses Hórus e Osíris são representados, há 5 mil anos, por uma cruz e Hórus faz parte de uma Trindade também (Átom, deus-pai; Hórus, deus-filho; Rá, deus-espírito).
Buda, nascido no século V a.C. começa a vida de líder religioso exatamente com a mesma idade de Cristo, 30 anos. Foi visto caminhando sobre as águas, igual Cristo. Usava parábolas para catequisar, igual Cristo, inclusive com a história do famoso “filho pródigo”. Multiplicou um pão e alimentou 500 seguidores. Na China, os seguidores de Buda juram que ele ressuscitou.
Baco, em Roma, ou Dionísio, na Grécia, é um deus do século II antes de Cristo. É filho do deus-criador, Zeus, que pegou a virgem Sémele e a emprenhou. Tentaram matá-lo quando era criança, transformou água em vinho e multiplicou peixes para alimentar seus discípulos. Ressuscitou também. Mais semelhança com Cristo, só se fosse clone.
Outro que nasceu em 25 de dezembro, dois séculos antes de Cristo, foi o semi-deus Hércules, fecundado pelo mesmo Zeus de Baco e Dionísio, mas de outra virgem: Alcmena. Teve a tentação do Mal, representada por Hera, a esposa de Zeus. A única diferença em relação a Cristo é que teve a morte provocada pela própria mulher. O que é igualzinho à história de Cristo é que teve terremoto e eclipse do Sol no dia da morte de Hércules. Huuummm! Igual a Jesus, mas 200 anos antes, ressuscitou e subiu ao Céu.
Finalmente, Átis (província romana na Turquia atual), nasceu de uma virgem em 25 de dezembro de 1200 a.C. e teve um destino que os bispos católicos resolveram impor na história de Jesus: Átis foi crucificado. Sim, crucificado, foi enterrado e ao terceiro dia ressuscitou e subiu aos céus...


O deus guerreiro Mithra: há quem defenda que a Estátua da Liberdade é uma cópia da imagem do deus Mithra, Sol Invicto. O que você achou?

2. MITHRA, O DEUS GUERREIRO. O mais famoso de todos os deuses que teriam nascido em 25 de dezembro e a quem os cristãos odiavam e perseguiam seus seguidores, era Mithra, pois todos os soldados do exército de Alexandre, na Macedônia, e os exércitos de Roma, seguiam este deus guerreiro. O Natal é a festa de nascimento deste deus e a festa no Império Romano era chamada “Natalis Solis Invicti”, ou nascimento do deus Sol invencível. É uma divindade oriental (persa) que chegou ao Ocidente através de Alexandre, O Grande, quando de sua vitória sobre o Império Persa, três séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. O próprio imperador Constantino, que tirou o Cristianismo da clandestinidade a pedido de sua mãe, era o sumo sacerdote (equivalente ao papa) do Mithraísmo, a religião das legiões romanas. Os cristãos roubaram até o dia sagrado de Mithra, que é o domingo (em Inglês, “Sunday” ou dia do sol). Os cristãos também roubaram a maior festa do mitraísmo, uma festa móvel que caía entre março e abril, que os católicos transformaram na Páscoa cristã. Não por acaso, Mithra tinha 12 apóstolos, isto, séculos antes de Cristo e seus 12 apóstolos e tal como o Cristo, depois de ficar enterrado três dias, ressurgiu dos mortos.
A festa do “Natalis Solis Invicti” coincidia, no calendário juliano (anterior ao nosso atual, o gregoriano), com o solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Em todo o mundo ocidental e no Oriente Médio, 25 de dezembro era data de festas para comemorar o nascimento de deuses. Os primeiros papas do Cristianismo mudaram a data de nascimento de Jesus de janeiro para 25 de dezembro para roubar adeptos dos outros deuses que competiam com o Cristo nos primeiros séculos de nossa era.
Mithra, o Deus Sol Invicto, nasceu do deus-supremo Aúra-Masda, que “despejou a sua luz” sobre uma virgem, Anahira. O seu nascimento era celebrado como “o deus menino Mithra, que traz luz ao mundo” (você já ouviu isso em algum templo cristão, não é mesmo?). E mais: a representação de Anahira com o menino-deus Mithra é totalmente igual à de Maria com Jesus. Aliás, este é um mito recorrente: também Hórus, deus-menino no Egito, filho de Ísis e Osíris, é representado com a mãe de maneira igual às madonas que os pintores cristãos difundiram, numa imitação, uma “chupada”, como se diz na publicidade.
Pensando bem, hoje isto seria considerado plágio e os cristãos sofreriam uma ação penal.

   
   
Ísis e seu filho Hórus, deuses egípcios que deram origem às nossas imagens de Maria com Jesus.                       

3. A MÃE “VIRGEM”. Buda, “O Iluminado”, também nasceu de um deus elefante que engravidou uma virgem. E até Alexandre, O Grande, para justificar a sua adoração como deus pelas tropas, era tido como nascido de uma cobra sagrada (sic) que teria visitado sua mãe, Olímpia, na Macedônia. Os cristãos sempre estiveram divididos sobre se Jesus é um deus ou um homem-santo, mas mais divididos ainda ficam até hoje com a virgindade de Maria. Basta dizer que somente em 1854 (há 160 anos, portanto) a Igreja teve coragem de “oficializar” esta “virgindade”.
O povo, definitivamente, acredita em tudo. Já existem milhões de seguidores de um Deus Espaguete na Internet. Confira em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastafarianismo

4. MORTOS E RESSUSCITADOS. Mithra, o Deus Sol Invicto, bem antes de Cristo, também foi assassinado, como Cristo, e como Cristo, colocado num sepulcro de pedra e ressuscitou no terceiro dia. Tudo isso, repito, mais de um século antes de Cristo. Mais “coincidência” do que isso, impossível: os bispos católicos do início do Cristianismo "chuparam" as histórias de outras religiões, de outros deuses, e atribuíram ao filho do Deus que eles queriam impor.

5. NATAL ERA EM JANEIRO. Na verdade, nos primeiros séculos do Cristianismo, o nascimento de Jesus era comemorado no mesmo dia da festa dos Reis Magos, em 6 de janeiro, porque não há um registro histórico sequer da data exata do nascimento de alguém chamado Jesus. Nem mesmo a Bíblia tem este registro. E a Igreja Ortodoxa (que é cristã e representa 300 milhões de pessoas na Europa e Ásia) continua comemorando em janeiro. Pegaram o 25 de dezembro porque era o nascimento de outros deuses reverenciados no Império Romano e Oriente Médio e, assim, podiam "roubar" crentes de outras religiões. Os bispos que estavam construindo o Cristianismo usavam o velho bordão: “não pode contra eles, una-se a eles” e aí iam “adaptando” as datas, milagres e entidades das outras religiões e com isso venceram, pelo menos aqui no Ocidente.

6. É CRISTO OU KRISHNA? Os presentes que Cristo teria recebido dos Reis Magos (ouro, incenso e mirra) são absolutamente os mesmos que o deus Krishna recebeu em seu nascimento nas escrituras hinduístas. Só que Krishna, deus na Índia até hoje, “nasceu” milhares de anos antes de Cristo... Outra "chupada".

7. PROFETA OU DEUS? A divindade de Jesus Cristo só foi “oficializada” em 19 de junho de 325 depois do nascimento do próprio Cristo, no Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador Constantino, do Império Romano. Este imperador era também o Sumo Pontífice do culto ao deus Mithra, o Sol Invicto, e só foi batizado pelos cristãos depois de morto ou poucos minutos antes de morrer, não se estabeleceu ainda ao certo. Até 325 d.C., Cristo era tido pelos cristãos como apenas um profeta, como, até hoje, ele é reverenciado pelos muçulmanos e judeus. Só um profeta.

8. MANOBRA DA MÃE POSSESSIVA. O Cristianismo só foi oficializado pelo imperador Constantino porque sua mãe, Helena (depois chamada de Santa Helena pela Igreja Católica), era cristã e guiava os passos do filho para a transformação da “Religião do Carpinteiro”, como era conhecido o Cristianismo, em religião oficial e única do Estado Romano. Como Mithra, o Sol Invicto, era o culto majoritário, era mais fácil impor o Cristianismo se as datas e liturgias mithraístas fossem absorvidas pela nova religião. E assim foi. Mas a oficialização do Natal em 25 de dezembro se deu mesmo com o papa Libério, em 354. Isto é, 354 anos depois que Jesus teria nascido. Não é mole não!
Cruz usada no Egito há 5 mil anos e que os cristãos começaram a usar há menos de 2 mil anos.

9. UM SÍMBOLO CRUEL. Três mil anos antes de Cristo a cruz já era símbolo de deuses egípcios. Esta cruz atual, tão reverenciada pelos cristãos, não era o símbolo que os apóstolos usavam. Claro, Cristo teria sido crucificado pelo Império Romano. Como usar na liturgia o símbolo do martírio da própria divindade? Mas o imperador Constantino, precursor de nossos marqueteiros modernos, necessitava de um símbolo simples para a nova religião (o Cristianismo, mas com datas, símbolos e liturgias mithraístas). O peixinho (que agora você vê no fundo dos carros como adesivo...) é que era o símbolo oficial dos cristãos, mas não tinha força junto aos militares romanos e era difícil de ser desenhado e reconhecido. Então Constantino oficializou a cruz como símbolo da nova religião e fez colocar o símbolo no escudo de suas tropas. Aqui pra nós, uma maldade. E sob o novo símbolo guerreiro, a cruz de Cristo, Constantino matou seu filho, o cunhado, uma das suas várias mulheres, o sobrinho e milhares de “infiéis”, igualzinho os muçulmanos fazem hoje em dia em seus atentados mundo a fora.
E sabe aquela auréola na cabeça dos santos católicos? É o disco solar dos deuses egípcios e de Mithra, o Sol Invicto. Não confiem em mim. Vão ao Google. É só ir lá e conferir. Em publicidade chama-se a isso “chupada”.

10. ROUBARAM A ÁRVORE. Muito antes de Jesus Cristos e seus adeptos, o Natal era uma festa também para os seguidores de Saturno, deus da agricultura em Roma, séculos antes de Cristo. E nas “Saturnálias”, no 25 de dezembro, o povo dançava e adornava árvores com máscaras de Baco, deus do prazer e das bebedeiras. Já os druidas (sacerdotes dos povos celtas), adornavam carvalhos com maçãs pintadas de dourado. Os egípcios colocavam folhas de palmeira dentro de casa em dezembro reverenciando seus deuses. Na Babilônia, Ninrode casou com a própria mãe e renegou o pai, o Deus Baal. Semíramis, a mãe, depois da morte prematura do filho Ninrode (chamado por ela “o Messias”, filho do Deus-sol, Baal), garantiu que ele ressurgiu dos mortos quando um pedaço de pinheiro renasceu do nada. Ressurreição e pinheiro. Por aí você já vê de onde o padre Martinho Lutero (1483-1546) tirou a ideia de enfeitar um pinheiro com velas na época do Natal... Lutero, posteriormente, renegou o Catolicismo e deu uma de imperador Constantino e fundou a sua própria religião, o Protestantismo, que hoje você conhece como “evangélicos” ou “crentes”. É um sem fim de roubo de idéias, ídolos, liturgias.


Em resumo, é triste informar para os incautos que o Natal que os cristãos comemoram é uma festa pagã, do nascimento de deuses pagãos, com enfeites e simbologias pagãs. O Natal não tem sequer uma referência na Bíblia. Justo a Bíblia que os cristãos adotam. Mas, ao mesmo tempo, é sempre LIBERTADOR SABER A VERDADE como a própria Bíblia diz, assim, as pessoas deixam a depressão de lado nesta data e podem se salvar de tentativas depressivas que podem levá-las, muitas vezes, até mesmo ao suicídio.
É bom nunca esquecer: família perfeita igual aquela de Jesus e outros deuses, só em comercial de margarina na TV e mundo perfeito só existe na novela das 6 da Rede Globo. E neste mundo real em que vivemos, tudo que começa é para um dia acabar, portanto, é necessário que VIVAMOS COM A MÁXIMA ALEGRIA POSSÍVEL, cada dia de nossas vidas, sem precisar de nenhum ser acima de nós e nem ao nível de nós mesmos. Se você leu este texto com atenção, entendeu que os deuses verdadeiros somos nós, pois eles nasceram e residem todos, sem exceção, em nossas cabeças... 
Feliz 2018, 2028, 2038, 2048, 2058, 2068, 2078...





* tonY Pacheco é jornalista-radialista profissional formado pela UFBA e estudou Psicanálise na Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil, uma sociedade, por sinal, ultracristã e lá não gostavam muito dele...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

DEIXE @ MULEKI SER MULEKA

DEIXEM @ MULEK@ SE DIVERTIR!!!

TOny paCheco

Triste mesmo é Você viver um papel social que estão lhe impondo e que não tem nada a ver com Você. Né não? Não brinque com isso que uma hora explode...
Quando dava aulas de História e Geografia num pré-vestibular de Salvador @s alun@s sempre me perguntavam o porquê de eu idolatrar sempre a Grécia e os gregos. Eu explicava que era uma identificação com o mundo masculino que vinha da infância: tudo que tem a ver com guerras e guerreiros, armas e qu
em usa armas, lutas marciais e quem sobe no ringue ou no octógono, tudo isso sempre teve a ver com minha personalidade. Aqui em Salvador, logo que cheguei, fui fazer Karatê na Academia Acrópole, do Mestre Ivo Rangel, pessoa de forte personalidade e guerreiro sem igual. Aprendi a dar porrada, mas aprendi a também levar porrada e me levantar quantas vezes fossem necessárias. Depois me encantei com a Capoeira e me matriculei na ACANNE - Academia de Capoeira Navio Negreiro, de Mestre Renê Bittencourt, outro grande lutador que leva esta luta-arte e arte-luta para todos os recantos do mundo. Aprendi a dar rasteira e derrubar o inimigo, mas aprendi a tomar rasteira, me levantar e começar a gingar de novo. 
Meus ídolos históricos são os dois generais mais violentos e vencedores da História, Alexandre da Macedônia e Júlio César de Roma. Mas ambos os generais, apesar de extremamente másculos e matadores, tinham haréns de soldados e não de mulheres.
Mas tem meninos que gostam de parecer meninas, viver no meio de meninas e amam o mundo feminino: ESTÃO CERTOS TAMBÉM, POIS AS MULHERES TÊM O MUNDO LINDO DELAS e são seres fantásticos e se o menino quer ser menina, ninguém tem direito a dizer não. E vice-versa, se a menina quer ser menino.
SÓ TEMOS UMA VIDA E ELA É CURTA DEMAIS PARA VOCÊ FICAR VIVENDO UM PAPEL SOCIAL QUE LHE É IMPOSTO PELA FAMÍLIA, PELOS "AMIGOS", PELOS RELIGIOSOS OU PELOS SEUS PATRÕES!
Deixem o muleki ser muleka e a muleka ser muleki em paz. Daqui a pouco estamos todos num caixão e quem viveu, com liberdade e foi alegre, foi. Quem não viveu seus sonhos e viveu escravo de outras pessoas, se lascou, NÃO TEM SEGUNDA CHANCE.

* nas fotos, Pabllo Vittar sem e com maquiagem e Alexandre da Macedônia vivido nas telas por Colin Farrell.Mostrar ma

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

TRUMP APENAS FEZ CUMPRIR UMA DECISÃO DO CONGRESSO AMERICANO DE 1995

Sucessivos presidentes americanos, desde 1995, têm adiado a decisão bipartidária (de republicanos e democratas) do Congresso Americano de transferir a Embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e esta lei ainda dava o prazo final para transferência: maio de 1999. Os democratas Bill Clinton e Barack Obama e o republicano George W. Bush simplesmente ignoraram o Congresso e adiaram "ad infinitum" a transferência, como se não fosse uma obrigação. Donald Trump, embora seja um presidente de 99% ações controvertidas, resolveu cumprir o que o povo americano e seus representantes decidiram em 1995 como "obrigação" do governo de Washington. Há quem não goste mundo afora, mas DESTA VEZ Trump está cumprindo a lei e a vontade do povo americano.


TRUMP, JERUSALÉM E A VERDADEIRA HISTÓRIA

TonY PaCHeco

A atitude do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital do Estado de Israel, promete esquentar a já quentíssima arena internacional nos próximos meses. A maioria dos chefes de Estado do mundo preferia que Trump não tivesse feito isso, pois continuam a temer que os árabes voltem a usar o fornecimento de petróleo e o terrorismo como armas contra todo o planeta. Mas, antes de decidir se Trump acertou ou errou, temos que ver a História por trás da disputa por Jerusalém entre judeus, cristãos e muçulmanos. Quem, realmente, tem o direito histórico de reclamar a cidade?


CIDADE CONFLAGRADA

Os judeus pretendem que sua ocupação da região de Jerusalém remonta a 4 mil anos antes de Cristo, mas de histórico mesmo se tem que a cidade foi capital de reinos judaicos a partir dos anos 900 antes de Cristo, primeiro com Davi e depois com seu filho Salomão e daí por diante, sempre historicamente falando e não por tradição religiosa, as diversas tribos judaicas ocuparam Jerusalém e cercanias até 135 depois de Cristo.
Neste ano 135 d.C., o imperador Adriano, de Roma, resolveu punir os judeus por suas insistentes revoltas contra o Império Romano desde os anos 70 d.C. e finalmente os proibiu de morar em Jerusalém, expulsando todos os judeus da cidade e mudando seu nome para Aelia Capitolina, situação que perdurou até o século VII d.C., passando, inclusive, pelo período do imperador Constantino, de Bizâncio (hoje, Istambul), que manteve a tradição de proibir judeus na cidade e construiu ali os primeiros templos católicos (cristãos), como a Igreja do Santo Sepulcro.
É bom ressaltar que o imperador Adriano era ferrenho opositor dos judeus e dos cristãos, daí ter renomeado Jerusalém e até mesmo a região que passou a se chamar Palestina (“Palaestinae” ou Terra dos Filisteus, povo que combateu os israelenses desde sempre, os mais ferrenhos inimigos dos judeus). Adriano tentou e quase conseguiu ressuscitar a religião dos deuses antigos de Roma (Júpiter, Netuno, Vênus, Urano etc.), em oposição ao deus Jeová judaico e  Deus e Cristo dos primeiros católicos.
Por aí já vimos que quem fundou e ocupou Jerusalém por séculos foram os judeus. Os cristãos só formalizaram uma ocupação da área com Constantino, três séculos depois de Cristo e mais de 1.000 anos depois do rei judeu Davi.
Os muçulmanos foram os últimos a chegar em Jerusalém, no século VII depois de Cristo, até porque sua religião não existia até 622 d.C., ano em que Maomé teria decretado como o início da Era Islâmica, a partir de quando se conta o ano 1 do calendário muçulmano, isto é, quase 1.600 anos depois dos reis judeus Davi e seu filho Salomão.
Agora vem a parte mais irônica (engraçada mesmo) da História com H maiúsculo: os povos que permitiram a volta dos judeus a Jerusalém foram, justamente, aqueles que fundaram a religião de Maomé, o Islamismo e seu deus Alá, O Misericordioso. É isso mesmo: os muçulmanos permitiram aos judeus voltarem a Jerusalém depois da proibição romano-bizantina que durou séculos.
Depois veio o tempo das Cruzadas, quando reis católicos da Europa Medieval tentaram recuperar Jerusalém das mãos dos muçulmanos. E, neste período, os católicos cristãos cortaram a cabeça de muitos islamitas, como os islamitas hoje em dia fazem com os cristãos. Cruzados cristãos e ocupantes maometanos de Jerusalém promoveram carnificinas muito piores do que as romanas ou do que as das guerras recentes.
E o “povo palestino”? É uma invenção da Guerra Fria entre Estados Unidos (apoiando Israel) e a então União Soviética (hoje Rússia, apoiando os países árabes). Não existem egípcios, marroquinos, sírios, jordanianos, iraquianos, libaneses, líbios, yemenitas, omanitas, argelinos, tunisianos, sauditas ou palestinos. Todos os povos que vão do Marrocos até o Iraque são árabes, divididos por questão de conveniência imperialista entre Inglaterra e França, os dois grandes impérios do final do século XIX (anos 1800) e meados do século XX (anos 1900). Rússia e EUA apenas tomaram o lugar daquelas duas potências e dividem os árabes para melhor dominá-los e, claro, ao seu petróleo.
O que os ativistas islâmicos hoje em dia chamam de “povo palestino”, na verdade são os árabes jordanianos que moravam na Cisjordânia de 1948 a 1967, e os árabes egípcios, que moravam na Faixa de Gaza durante o mesmo período. Depois que sete nações árabes se uniram para invadir Israel e destruir o recém declarado Estado Judeu, em 1948, e depois da guerra de 1956 na região do Canal de Suez (Egito), os árabes perderam militarmente e aí começou a guerra política e diplomática e fundou-se, no início dos anos 1960, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), usando, justamente, o nome que também o imperador Adriano de Roma usou, só para fustigar os judeus: “palestinos”, uma criação de marketing muito inteligente, mas sem nenhum significado histórico, étnico ou cultural que seja. O intuito é apenas pirraçar os judeus, pois palestinos são apenas jordanianos e egípcios e todos não passam de árabes, uma única nação que vai do Marrocos ao Iraque. Palestino é uma jogada política para ganhar uma guerra que foi perdida pelos árabes nos campos de batalha.

RESUMO DA ÓPERA

Jerusalém é, historicamente, a capital não de todos, mas da maioria dos judeus, desde quase mil anos antes de Cristo. E com exceção de alguns séculos em que o Império Romano e o Império Bizantino mantiveram os judeus afastados, à força, de Jerusalém, a cidade sempre foi habitada pelas diversas tribos judaicas.
Já Donald Trump é o presidente dos EUA mais controvertido e com idéias mais reprováveis de todos os tempos, mas está fazendo a primeira coisa certa do seu mandato inútil até agora: está consertando maldades históricas de várias nações contra o povo judeu e devolvendo aos judeus sua capital histórica. Só isso. Podem jogar pedra nesta Geni chamada Trump, mas não por reconhecer Jerusalém pelo que ela realmente sempre foi, a capital da maioria das tribos judaicas.